Nas aulas de história, realizamos uma discussão crítica sobre o texto O "Lulismo" e os meios de comunicação, de Perry Anderson, retirado do site
Carta Maior (Clique aqui). Apartir da discussão, produzimos este texto, veja:
Os meios de comunicação de massa, - principalmente a televisão e revistas - a mídia e a publicidade estão mais ligadas com a política do que se imagina. No Brasil, existem dois núcleos de partidos, os de direita, que apoiam o capitalismo e o lucro, e os de esquerda, que na teoria apoiam um governo mais socialista e democrático (o que nem sempre acontece). O atual governo, dos petistas, fazem parte da esquerda brasileira e isso não agrada nem um pouco as grandes redes de comunicação brasileiras, que apesar de ser por baixo dos panos, sempre apoiaram partidos da direita, como o PSDB.
O texto fala, que enquanto na França e demais países da Europa, a administração de Lula de Dilma são elogiados e vistos com bons olhos, grande parte das emissoras de TV, também donas de algumas revistas que apoiam a direita, trataram o governo como péssimo, manipulando notícias, apontando suas falhas e encobrindo os lados positivos. Na eleição de 1989, foram ainda mais longe, chegando a promover de modo indireto Collor de Mello, que a acabou sendo eleito.
Dizer que um governo é bom ou ruim, cabe a cada cidadão decidir, porém, este papel acaba sendo dificultado, pois o que a maioria da população sabe sobre o governo é transmitido através destes meios, poucos realmente procuram se informar de modo correto para fazer um voto consciente. É anti-ético e imoral que as mídias - que na teoria tem o papel de informar e entreter - manipulam o espectador, mesmo que indiretamente, para apoiar um ou outro candidato.
Somos manipulados sem ao menos nos darmos conta disto. Por isso, é sempre importante analisar e discutir cada informação que é repassada, consultar outras fontes e não acreditar em tudo que se vê, pois muitas dessas informações podem tem um fundo de inverdades, dependendo do modo que são transmitidas.